Não precisa me dar a mão
Pois já aprendi a cair
E também a me levantar
Não precisa me vigiar
Pois não temo ser descoberto
Não me assusta o fogo!
Meu jogo é aberto.
Nada de palavra amiga
A solidão não me assusta
A depressão não me intriga.
Não me jure amor!
Não se intitule amiga
Não me deseje a morte
Pois não a vejo como inimiga
Não me pergunte nada!
Pois a resposta será anulada
Por sua desconfiança
Não me sopese!
Mantenha-me longe da balança.
Aproveite!
Para me ver passar
Assim como tudo passa...
No mundo e também nas vidas
Cante a sua canção!
Que não imperou ao ser ouvida
E se possível...
Componha uma nova
Na qual não haverei!
Pra ser posto à prova!
Lemos
17 de janeiro de 2017
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