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terça-feira, 2 de agosto de 2016

De repente!





Não bastaria!
O que tenho a dizer
Por isso não me aproximo
Aprendi a reconhecer
O que significa impossível
Então vou me deter
Diante da necessidade
De lhe levar alguma luz
Que fatalmente me apagaria
De qualquer mapa.



Não me ouviria!
Sequer me vê como pessoa
Fico apenas no desejo
Pois não seria coisa boa
Dirigir-me até você
Para lhe mostrar qualquer caminho
Que não seja o que escolheu
Portanto, vou me quedar aqui.
E a contragosto convencer-me
Que jamais lhe vi.



Lamento por sua sorte
Mas, não abomino o dia.
Ensolarado em que a conheci
Nem a esperança que representava
Com imensa maestria
Sonhei com um mundo melhor
A partir daquele dia.



Mas, o que era doce.
Bem pouco durou!
Lembro-me que rapidamente...
Você sem qualquer pudor revelou
O seu lado obscuro
Entretanto, ainda alimentei.
O sonho de felicidade
Mas nenhum devaneio engana
Quando o pesadelo é de verdade.



Mesmo assim desejo-lhe boa sorte
Mesmo que não a mereça
Apenas pela lembrança de um tempo
Em que possuiu minha cabeça
E tudo que a acompanhava
Na época não resisti
De tão louco que eu estava
Hoje pensei em lhe falar
Das promessas negras do seu futuro.



Contudo não se malha em ferro frio
Nem se põe de pé um saco vazio
Deixo a você meu melhor pensamento
E alimento o desejo
De que acorde a qualquer momento
E que seja de dentro pra fora
Que volte a ter sentimentos
Arrependimento tem sua hora
Quero crer que de repente
Tenha um repente de ser gente!


Lemos
02/08/2016





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