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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Nunca assinará!



Muito assunto, poucas palavras

Inspirado e limitado

Por falta de fluidez

Há assuntos, meio que tabus

Que jamais deixarão de o ser

Como falar de algo que não viveu?

E que provavelmente, jamais viverá 

Como condenar o que não é crime?

Como querer, ser o que é ?

E não admitir as escolhas dos outros

Vem sendo assim...

Desde que o mundo foi fundado 

Sobre um alicerce questionável.


 

Não falei, que era difícil

Pois nesse ponto já se questiona o "Pai"

E, pelo pouco que dele sei...

Não gosta de ser questionado 

Seguindo a lógica imposta

Tudo é obra do criador

Algumas, ele nunca assinará 

Como fazem seus filhos, mundo afora.

Contudo, para essas obras inglorias, há um outro engenheiro, já nomeado.



Tinha tanto assunto, mas me perdi

Vejo somas, que nunca multiplicarão 

Caminhos que não servirão 

Rios que desembocam em si mesmo

Vejo o mundo como um grande SET

Onde as cenas são, amiúde, repetidas

Onde as pessoas vão renascendo 

Não falo em ressurreição 

Falo em, vidas se empilhando 

Em uma sequência inútil 

Enquanto o mundo (planeta) morre a cada dia e a cada bomba, seja ela, radioativa ou não.



Cada vazamento de óleo, e o mar, fica menos mar

E o rio menos rio.

A cada queimada, criminosa ou acidental

Nos aproximamos do fim iminente 

E vamos abandonando nossos

Valores.



Até pouco tempo atrás 🤠 

Bradava contra a soma que não multiplica.

Mas, hoje a compreendo

Pra que multiplicar?

Quanto não haverá legado

Nem um sítio para habitar.

Fica a impressão de sermos levados

E de aceitarmos essa condição 

Livre arbítrio, hoje, se chama momento...

Daqueles, de curta duração 

Batemos o pé, agora...

Mas não temos cacife...

Para bancar qualquer decisão.


Lemos, em um mundo amargurado e condenado



Lemos, 09/09/2025



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