Ele gosta de ser útil
E sempre obedece calado
Sem saber ao certo, se é útil
Ou se é usado.
Mas, sua doçura se transforma
Quando é questionado,
acerca de sua submissão.
Um sujeito carente de atenção
Que se diz respeitado
Que, se acha muito amado
Mas, que na verdade
É absurdamente explorado
Entretanto, a "cegueira" às vezes é bálsamo
E segue maquiando dores.
Por vezes, também...
Já me vi sendo garimpado
Mas, dei por extinto o veio
E segui, mais solitário, porém feliz
Não preconizo a solidão
Contudo, ela é bendita
Quando traz autonomia.
Quando vem embalada pela paz.
Cada um, tem o seu despertar
Que o dele...
Não venha, tarde demais!
Lemos 25/08/2025
20:22
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