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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Maquiando dores

Ele gosta de ser útil 

E sempre obedece calado

Sem saber ao certo, se é útil 

Ou se é usado.

Mas, sua doçura se transforma 

Quando é questionado,

acerca de sua submissão.


Um sujeito carente de atenção 

Que se diz respeitado

Que, se acha muito amado

Mas, que na verdade

É absurdamente explorado

Entretanto, a "cegueira" às vezes é bálsamo 

E segue maquiando dores.


 

Por vezes, também...

Já me vi sendo garimpado

Mas, dei por extinto o veio

E segui, mais solitário, porém feliz

Não preconizo a solidão 

Contudo, ela é bendita

Quando traz autonomia.

Quando vem embalada pela paz.


Cada um, tem o seu despertar 

Que o dele...

Não venha, tarde demais!


Lemos 25/08/2025

20:22





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