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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Pelo mesmo nome





Dizer que não sabia
Não salvará sua pele

Embora, supostamente, melhore seu dia.

As informações pulam em você
Que se esquiva e finge que não vê
Guarde essa sensação de bem estar
E fique vendo o tempo passar.



Alguma coisa, o tempo lhe dirá
Como já vem mostrando
E que, comodamente...
Finge não ser com você
É com você, e com todo mundo
Com o justo e também com o pecador
A paz que sua vista grossa traz
É coisa temporária...
Que acaba quando tudo ruir.



Quando, os sonhos equivocados
Caírem por terra
E a realidade, enfim, mostrar-se
Nua, fria e maculada
Tudo lhe parecerá bem claro
E a outros que como você
Dão festas, cantam e dançam
Ao som de músicas duvidosas
Estampando uma risada amarela.



Não verá o céu tão azul
Nem a vida assim tão bela
Abra bem os seus olhos
E, apure seus tolos ouvidos
É hora de defender o mundo
Uma guerra em que há...
Apenas um inimigo multiplicado
Mas, que atende pelo mesmo nome
E se encontra em todas as imediações
Desse imenso e frágil mundo.



Sei que dói minha chatice
Porém, alguns como eu...
Já viram a dor ficar Maior
E sabem o que está por vir
As duras promessas se cumprem
Entretanto a esperança espera
Que todos se unam
E um dia, de alguma forma...
Possam voltar a sorrir.


Ou, quem sabe, a esboçar...
Um arremedo de sorriso
Que aos poucos poderá se tornar
Algo mais substancial
Só sei quê! 
Seguindo nessa toada
Logo, nos veremos...


No dia do juízo final!



 Lemos
Três de junho de dois mil e vinte




2 comentários:

AMSL disse...

Pode ser um processo de crescimento para a humanidade, assim quero acreditar com alguns danos colaterais !

onilsepol disse...

Acabaram-se os créditos da humanidade!