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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Nas asas do vento



Já vi o barato sair caro
Tal foi o meu susto
Depois descobri não ser raro
A vantagem ser revertida
Hoje sei que pagar o preço justo
Torna mais fácil a vida.
Isso vale pra tudo
Para as compras, e para o amor.
Também no trabalho e no estudo.



Por isso, fujo de facilidades.
E não tenho o olho...
Maior que a barriga.
Meu pouco passou a ser suficiente
Desde que seja tudo que posso ter
Dentro de minhas possibilidades
Só ponho meu chapéu...
Aonde o meu braço alcança
E coloco meu apetite na balança.



Sopesar, é a arte de prevenir
Alguma enxaqueca ou indigestão
Olhar pra trás é perceber
Não haver beco sem saída
Não me atormenta a impossibilidade
Por saber ser ela, coisa passageira
Não me impressiona o sucesso
Vejo-o da mesma maneira
Como pássaro que pode fugir
Embalado nas asas do vento.



Sei!
Da promessa do dia seguinte
E quê, assim como o sol
O amanhã, não será de todos.
Não trouxemos nada ao vir
Nada nos legará o mundo.



Lemos
02/05/2018








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