No vão!
Entre o trem e a plataforma
Ficaram
seus passos
Assassinados
pela pressa
De
quem vinha atrás
E
queria apenas um lugar
Onde
pudesse sentar.
Suas
pernas!
Por
um assento.
Para
quem...
Já
acordou cansado
Para
quem!
Não
tem respeito...
Tampouco,
educação.
Foi
o egoísmo
Quem
mutilou aquele irmão
No
entanto, o vão.
Entre
o trem e a estação
Ceifou
os seus passos
Mas
não matou seu sorriso
Que
segue firme e cristalino.
Homem
de coragem
Não
se entregou ao amargor
Que
pudesse lhe impor
O
questionável destino
Sua
alegria segue avante
Assim,
como a humanidade.
Que
por conveniência
Amiúde, se esconde
De
sua própria verdade.
E
ao vê-la bater na sua porta
Faz-se
de ausente ou de morta!
Lemos
12/08/215
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