Minha sabedoria!
Rendeu-se...
À dura
verdade
De não saber
o suficiente
Para viver e
ser gente
Não basta ter
conhecimento
Parcial ou
geral
É preciso um
pouco mais
E mesmo
crendo
Que tudo
estava sabendo
Deixava muito
a desejar
E precisava
saber ainda mais
Precisava menos
ver
Precisava menos
saber
Para então, aprender
A arte:
De viver em
paz
Foi gritando
aos quatro ventos
Minha suposta
sabedoria
Que tomei vários
banhos
De água
quente e também fria
E entre
escaldado e enregelado
Entre um e
outro lamento
Aprendi a
ser um pouco mais lento
Sei que
querer tudo, não dá
Sei, agora, que pleno não há
E que há
varias maneiras
De se chegar
lá
Sei que lá,
pode ser aqui e agora.
Que pode ser
um pouco adiante
Meta! É
lugar e hora
Pode ser o
lixo que se joga fora
Para engatar
novo ideal
Sei que por dura que
seja a lida
Sabedoria é
dar um jeito
De sempre
achar uma saída.
Lemos resignando-se
com as limitações.
Rio grande da Serra 12/01/2014
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