Restou-me,
apenas um pouco de mim.
O restante.
Doei, para ser popular.
Para o mundo
poder, enfim, me aceitar.
Tive que
parecer ser o que não sou
Foi o único jeito,
pra não ser eleito.
Persona não
grata, o chato da vez.
Meu desdobramento
não teve efeito
Por isso
agora me vejo sozinho
Porém, dessa
vez por minha opção.
A voz da
razão falou-me mais alto
Por isso, o
meu mais sonoro não.
Ao mundo maldito
da subserviência
A imperiosa,
voz da razão.
Gritou-me no
mais alto tom
Para abandonar
a falsa aparência
Agradando ou
não, se vê melhor a alma.
Através da transparência
Contudo, mesmo
assim
Ainda não sinto,
grande parte de mim!
LEMOS
CONFUSO DEZOITO DE DEZEMBRO DE DOIS MIL E TREZE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário