Hoje!
Triste dia
Péssima hora
Casa vazia
Saudade de
outrora
Onde havia
Pessoas à
volta da mesa
Crianças jogando
bola
Bons discos
na vitrola
Bons tempos
de sossego
De fartura,
amigos e emprego.
Agora nessa nefasta
hora
De tormento,
de arrependimento.
Em que chora
a dor
De um dia
ter tido
E não dado o
devido valor
Ao que
deveria ter dado
Valorizando falsas
amizades
E jogando
dinheiro fora
Correndo atrás
de frivolidades
Joguei emprego
e conforto fora!
E sem
dinheiro sem dar festas
Vi também, meus amigos irem embora
Hoje meus
filhos brincam sós
Seus amigos
debandaram com os pais
A covardia não tem voz
Mas grita na
alma da gente
Que se anula
e que se vende
Só para ter
companhia
Sem atentar
que depois de um dia
Fatalmente vem
outro dia!
Certamente desfrutarei
De dias mais
confortáveis
Pois o Pai
jamais nos abandona
Naturalmente,
parasitas:
Brotarão à minha
porta
Que naturalmente
estará fechada
Assim como:
Está agora minha
alma
Contudo, não
culpo ninguém.
Pela minha tola
atitude.
Louvores! Somente ao Pai
E zelar:
Por minha família
e minha saúde
Ajudar a
quem realmente precisar
Sem querer
aparecer ou agradar!
Lemos arrependido
dezenove de dezembro de dois mil e treze.
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