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sábado, 15 de dezembro de 2012

Nem bem nem mal.


Sei:
Quando estou sonhando
Fácil, simples assim.
Nada pode ser tão bom
Nem assim, tão ruim
Aprendi a decifrar.
Quando o sonho é bom:
Aproveito!
Quando é ruim:
Dou um jeito.
De, não sofrer demais
Pois sei que acordarei.
E no dia seguinte
Sequer me lembrarei
Das penúrias.
Pelas quais passei
Nos meus sonhos
Sou corajoso!
Por saber ser imortal
Pois; é apenas no sonho
Que a temível morte
Não é fatal
Nos meus sonhos:
Sou perdulário!
Gasto, até não mais poder.
Até mesmo com coisas
Supostamente desnecessárias
Como minha mulher sempre diz
No sonhos, e na vida real
Mas sendo desnecessárias
como a patroa diz:
Porque, então?
Faz-me sentir feliz.
Sabendo ser sonho
Posso ousar
Pois não há sequelas
Ao acordar
Sonho:
Nada mais, que fantasia
Sonha-se; à noite.
Vive-se, ao dia.
Mutilado no pesadelo
Acorda inteiro!
Esbanjou, no sonho.
Não faz falta, o dinheiro
Economizando, no sonho
A grana;
Não a amanhece:
Sob o travesseiro.
Amante; do sonho.
Não atrapalha na vida real
Não alegra nem tampouco
Pode deixar triste
Não faz bem, nem mal.
Pois ao acordar
Nada mais do sonho
Existe!

Lemos.

Quinze de dezembro de dois mil e doze

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