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sábado, 8 de setembro de 2012

Camihando com a música.


Na boléia do caminhão
Fácil se perder difícil se achar
Fácil perder difícil ganhar
Fuga não leva
Ao paraíso
Melhor fazer:
O que for preciso
Perder o tino, seguir a sina.
Crer em destino.
 Nem sempre é o melhor
Mas como consolo
Torna menos pior o pesadelo
Porém traz à vida
Um pouco mais de zelo.

Abraçar beijar
Sem nada sentir
É o que, pareço ver.
Por aí:
Contudo, cada qual faz do seu jeito.
E individualidade
Assim como outros caracteres
Também merece respeito.
MUDANÇAS!
Só o tempo pode trazer
E atitudes alheias
Não podem nos fazer sofrer
Ou até mesmo nos incomodar
Quando fazemos o que queremos
Ou achamos que devemos
Como querer, então julgar?

Acordei disposto
A esquecer seu rosto
E praticamente consegui.
Mas não esqueci seu gosto
E esquecer, só rosto.
 Não me satisfez
Reconheci-me como freguês.
Por isso, voltei a ser seu.
Pra quê então?
 Esquecer-lhe?
E não mais sentir seu cheiro
Que me domina.
Que me quebra.
E de sobra, leva-me inteiro.

Lemos, oito de setembro de 2012.

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