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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Foi lá!

Foi mal!
Ter estado
lá no hospital
Demorou:
Mas a verdade
Enfim; chegou
A seu gosto
À seu jeito
Se alguém não atentou
Tudo bem!
Ninguém é perfeito.
Foi lá!
No claro e barulhento lugar
No qual que fui parar
Abatido e rabugento
Sonolento e remelento
E; cheio de dor
Que fui dar valor
Ao amor e a saúde
Que Deus me ajude
A não mais precisar
Bater com os costados
Naquele horrível lugar
Não sei o quê
Enfermeiros e enfermeiras
Tem tanto a conversar
Parece não haver
Nada ou ninguém
Para cuidar.
Já sei, o que fazer
Abandonar as frituras
A deliciosa pimenta
Deixar de beber!
Preço alto:
Mas não, alto demais
Ninguém merece
O torturante gotejar
Do soro, quê:
Só faz o corpo inchar
E aumenta a sensação
De estar morrendo
Enfermeiros, enfermeiras
Nem aí
Com a voz do Brasil!
Só pensando, naquilo

Cada qual, à seu jeito
Quanto ao paciente
Que tenha paciência
Amanhã terá outro
Ali, no mesmo leito
Triste a olhar
O eterno soro amarelado
No seu torturante gotejar
Jurando, a si mesmo
Fazer o possível
E também o impossível
Para não voltar
Olhando, volta e meia
Para a saída
Que seja logo
E com alguma vida
Antes; que venha
A feia copeira
Com a horrível
E nauseante comida!

Lemos, 28/07 2011.

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