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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Do pó ao pó.

Do pó ao pó.

Ao sair deixe a luz acesa
Não beba todo café
Deixe um pouco pra mim
Sei que vai embora
Mas isso não é o fim
Quantas pessoas se foram
E nem por isso o mundo acabou
Continuará a mesma
E sempre serei quem sou
Doa a quem doer
Lá pelo final verá
Onde é que foi se meter
Mas eu que nada tenho de santo
Fico bem quieto
Aqui no meu canto!
Só depois me manifesto
A vida é uma só
O resto é apenas resto
Do pó ao pó
É bem assim o caminho
Mas como ninguém espera
Sereno e calmo pelo fim
Não será diferente
Em se tratando
De mim!
Haverá outras emoções
Outras angústias
E incontáveis lições
Continuarão os direitos e deveres
Mais jamais:
Abrirei mão de alguns prazeres!

Lemos, 20/01/2011.

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