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quarta-feira, 8 de outubro de 2025

O que eu sei

Falo sobre o que sei

Sobre o que não sei

E, sobre o que acredito saber

Falo, a respeito do que acredito

Falo do que não creio

E falo, do que já não ponho fé 

Quase sempre digo o que penso

Salvo, em algumas ocasiões 

Em que posso ferir ou ser ferido

Levo a vida, e já tenho certa longevidade 

Reconheço, ter cometido mais erros

Do que acertos.

Entretanto, sempre segui meus princípios 

Acredito ter valido, posto que ainda estou aqui.

Nem todos falam sobre tudo

Nem admitem a própria ignorância 

Diante, de certos fatos ou fatores 

Eu, por meu lado, raramente me omito

E assim, vou aprendendo 

Através de críticas ou correções 

De pessoas das quais as observações são relevantes.

As vezes aprendo naquele momento 

E desprezo, logo depois 

Após breve avaliação, que nem sempre é a ideal.

Sigo vivendo, como todos que persistem

A cada um, seu lema atual

A cada qual o seu modo "ideal"

Gosto de expressar meus sentimentos 

Antes me sentia respeitado por isso 

Hoje, já não acredito nisso 

A grande maioria das pessoas 

Não está nem aí !

Para o sentimento alheio 

E, amiúde, se incomodam ao ver alguém feliz 

E aí que vemos em ação...

O racismo, a intolerância e o preconceito.  

A despeito de tudo isso, o mundo segue

Sua irreversível trajetória 

Não sendo necessário ser profeta 

Para vislumbrar o triste final

Que nenhum de nós presentes irá observar 

Diante da nossa brevidade 

Quando defino minha pouca idade como longevidade 

É fruto, do que vejo atualmente 

Mesmo, com tanto avanços da ciência 

As pessoas estão morrendo precocemente.

Até mesmo, por conta desses mesmos avanços.

O que posso dizer, é que 

As palavras, estão mais para simbologia 

Para escrever a história 

Do que somos, ou do que fomos 

Agora, ou em um muito distante, mundo ou dia!


Lemos

Oito de outubro de dois mil e vinte cinco.


Um dia, não sei quem o disse:


"Mil anos chegarão, dois mil anos não passarão".

Passaram, a história ficou.

Profecias, nem sempre acertarão!

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Nunca assinará!



Muito assunto, poucas palavras

Inspirado e limitado

Por falta de fluidez

Há assuntos, meio que tabus

Que jamais deixarão de o ser

Como falar de algo que não viveu?

E que provavelmente, jamais viverá 

Como condenar o que não é crime?

Como querer, ser o que é ?

E não admitir as escolhas dos outros

Vem sendo assim...

Desde que o mundo foi fundado 

Sobre um alicerce questionável.


 

Não falei, que era difícil

Pois nesse ponto já se questiona o "Pai"

E, pelo pouco que dele sei...

Não gosta de ser questionado 

Seguindo a lógica imposta

Tudo é obra do criador

Algumas, ele nunca assinará 

Como fazem seus filhos, mundo afora.

Contudo, para essas obras inglorias, há um outro engenheiro, já nomeado.



Tinha tanto assunto, mas me perdi

Vejo somas, que nunca multiplicarão 

Caminhos que não servirão 

Rios que desembocam em si mesmo

Vejo o mundo como um grande SET

Onde as cenas são, amiúde, repetidas

Onde as pessoas vão renascendo 

Não falo em ressurreição 

Falo em, vidas se empilhando 

Em uma sequência inútil 

Enquanto o mundo (planeta) morre a cada dia e a cada bomba, seja ela, radioativa ou não.



Cada vazamento de óleo, e o mar, fica menos mar

E o rio menos rio.

A cada queimada, criminosa ou acidental

Nos aproximamos do fim iminente 

E vamos abandonando nossos

Valores.



Até pouco tempo atrás 🤠 

Bradava contra a soma que não multiplica.

Mas, hoje a compreendo

Pra que multiplicar?

Quanto não haverá legado

Nem um sítio para habitar.

Fica a impressão de sermos levados

E de aceitarmos essa condição 

Livre arbítrio, hoje, se chama momento...

Daqueles, de curta duração 

Batemos o pé, agora...

Mas não temos cacife...

Para bancar qualquer decisão.


Lemos, em um mundo amargurado e condenado



Lemos, 09/09/2025



segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Maquiando dores

Ele gosta de ser útil 

E sempre obedece calado

Sem saber ao certo, se é útil 

Ou se é usado.

Mas, sua doçura se transforma 

Quando é questionado,

acerca de sua submissão.


Um sujeito carente de atenção 

Que se diz respeitado

Que, se acha muito amado

Mas, que na verdade

É absurdamente explorado

Entretanto, a "cegueira" às vezes é bálsamo 

E segue maquiando dores.


 

Por vezes, também...

Já me vi sendo garimpado

Mas, dei por extinto o veio

E segui, mais solitário, porém feliz

Não preconizo a solidão 

Contudo, ela é bendita

Quando traz autonomia.

Quando vem embalada pela paz.


Cada um, tem o seu despertar 

Que o dele...

Não venha, tarde demais!


Lemos 25/08/2025

20:22





quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Perder um sonho

Atenção!


- Esse sonho não terá prosseguimento, favor desembarcar!

Não!

Não houve qualquer aviso 

Apenas, foi interrompido 

Uma lástima!

Pois, perder um sonho

Não é como fechar um livro

Que pode ser reaberto 

À qualquer momento .



Perder um sonho

É como...

Matar uma história.

Não é igual, a deixar de ver um jogo 

Do qual podemos assistir a reprise

Ou simplesmente, buscar o resultado.



Perder um sonho !

É ver, desaparecer a magia 

De um raro momento

É ver passar a oportunidade 

Do auto-conhecimento 

É ficar ruminando, alguma revelação 

Que jamais, será digerida.



Sou daqueles, que lamentam

Uma história que acaba mal

Uma vida mal vivida.

E que buscam explicação 

Para um sonho...

Com ou sem final 

Acredito que sonhos

São resquícios de algo 

Que, algum dia, deixamos passar.



São respostas tardias 

Porém, não indispensáveis 

É por isso que quando 

Vejo um sonho sendo deletado

Passo o dia inteiro

Confuso e mau humorado!



Lemos, Quinta feira 

21/08/2025

07:58




quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Não sei!



Hoje!

Vejo o mundo pela janela

Os fatos passando à minha frente 

E eu, completamente calado

Vejo, pois não sou cego

Ouço, ainda não estou surdo!

Mas, a minha voz permanece muda, embora exista...

Fica na garganta, e acaba sendo engolida

Vejo psicopata matando trabalhador 

E depois levando o cãozinho à passear

E em seguida indo treinar na academia 

Vejo policiais tietando infrator

Maníacos explorando crianças 

Filhos assassinando os pais


Sigo, perplexo e desenxavido

Ao ver, ""homens esposas", e "mulheres maridos".

Não sei mais, onde começa a verdade 

Nem onde fica, o limite da mentira 

Por isso, sigo calado

Onde o certo, pode ser incriminado

E o torto, aplaudido de pé...

O indivíduo, faz parecer certo 

Aquilo que está, comprovadamente errado.

Não sou nenhum pregador 

Pois, muitos deles mentem

Ao repetirem o que aprenderam errado.

Não quero ser juiz

Pois todos vivemos sendo julgados

Apenas, um pequeno desabafo

Onde o verbo é, absurdamente, censurado 


Lemos 20/08/2025

13:50

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Pontual caprichado



Adiantado!

Nem sempre, significa apressado

No meu caso chamo...

De, (pontual caprichado)

Gosto de chegar cedo

Não, para ser o primeiro 

Mas, para garantir o atendimento 

Há lugares que não toleram atrasos

Principalmente, na área da saúde 

E exame, ou consulta perdidos

Podem não ter remédio

Dado a saúde do paciente em questão.

Isso vale, para tudo na vida

Nada é recuperável 

Num mundo repleto de valores 

Muitos deles questionáveis 

É importante chegar antes

Ou mesmo em cima da hora

Onde o velho ditado toma forma

"Você não perde por esperar"

Muitas vezes dito em tom de ameaça 

Mas, essa nova versão é bem melhor

Pois fala em benefício de chegar adiantado

Aí invés, de despeito de alguém mal amado.


Lemos 19/08/2025

06:20 hs

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Bendito aquele que não se contradiz 

Essa deveria ser a palavra

Aquele que sabe onde por o pé 

É dono de si, e do que é 

Aquele, cuja palavra é reta

Mente suave, espinha ereta

O sujeito que veio de onde um fio de bigode 

Vale mais que firma reconhecida 

Ou assinatura digital

Só precisa da palavra  e do bigode 

Nada de, reconhecimento facial...

Nada de "não sou robô"🤖 

Vale demais o homem 

Que caminha pelo mundo 

Sem a preocupação de apagar rastros

Que deixa saudades por onde passa 

Que deixa bons frutos 

Tornando o mundo melhor

O homem, cuja palavra é um carimbo 

Molhado em tinta indelével 

Que não se apaga espontaneamente 

Ou de maneira forçada 

Quanto pode valer uma pessoa?

Que não se vende, nem troca sua honra por nada!

Essa resposta não tenho como dar

Quando conhecer alguém assim

Talvez possa mensurar.

Ou, quem sabe?

Perguntar!


Lemos 18/08/2025

12:27 hs