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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Já lhe esqueceu


Mentiu ao me fazer acreditar
Ser trivial minha prepotência
Mentiu...
Quando sorriu da adversidade.
Mentiu!
Ao me fazer crer serem normais minhas bebedeiras
E ao minimizar minha agressividade.


Enganou-me ao representar
Uma felicidade que não existia
Mas, que o mundo precisava ver.
Mentiu!
Ao não me decifrar...
A não se conhecer.
Mentiu...
Quando acreditou em minhas mentiras
E na grande mentira que era eu
E quê, creio ser até agora
Mentiu a si mesma chorando
A me ver indo embora.




E todas aquelas mentiras...
Eram, na verdade, uma só.
Pois nada é maior, ou melhor...
Do que aquilo que é
Nunca vi mal que não se acabe
Nem qualquer montanha...
Sendo removida pela fé
O que me leva a um desgosto profundo
Saber que a fé quando desproporcional
Passa a ser a maior mentira do mundo.




Mentiu ao se negar
E colocar-me antes de você
Hoje o mundo, ao qual se expôs 
Já lhe esqueceu...
Levo-lhe flores, e você não as vê!




Lemos
Quatro de junho de 2018








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