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domingo, 6 de maio de 2012

Ressurgir (ficção)

Apesar dos pesares
Ainda estou aqui
Não comemore
Pois não desapareci
Como suponho,que gostaria
Contudo, não desespere.
Amanhâ será novo dia
Sem essa manha
Pois não sou seu
Não garanto
Que não serei um dia
Nem tudo é, ou foi
Como a gente queria
Se assim fosse:
Não me manteria
Afastado de certas pessoas
Que se mostram ruins
E se alegam boas
Fique em paz!
Ainda não desapareci
Como acredito:
Que você adoraria
Não canto vantagem
Pois; já aprendi
Que depois de hoje
Depois, de amanhã
Depois:
De depois de amanhã
Sempre nasce, novo sol
E que a vida....
Não se baseia
Apenas em sonhos
Ou em novelas
Ou até mesmo, em futebol
Hoje meu time venceu!
Amanhã poderá ser o seu
Ou, o do meu vizinho chato
Cair e levantar
Sumir reaparecer
Morrer e ressuscitar
Coisas; de brasileiro nato
Porém; para você.
Não gostaria jamais
De ressurgir:
Optaria pelo fim
Um dia; lá atrás
Já me senti seu dono
Mas tenho pavor da idéia
De lhe ver, dona de mim
Já me presenciei
Na forma de escravo
A mais dura metamorfose
Leva-me ao inferno
A simples idéia
De ver, repetida a dose
Onde encontro?
Uma borracha gigante
Para apagá-la de mim
Nesse exato instante!

Lemos seis de maio de dois mil e doze.

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