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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Num canto:

Quieto num canto
Nem riso, nem pranto.
É asssim que vejo
O resignado
Que tolo acredita:
Já ter dado
tudo o que tinha a dar.
Quando ainda há muito
A ser executado.
A ser festejado
E também chorado.

É assim, que já me vi
Quieto num canto
Em um nefasto dia
No qual, me arrependi
Por ter acordado.
Quando; segundo minha visão
Fui cruelmente injustiçado
Mas, quem não o foi um dia?
E nem por isso, tudo acabou
Como; a falsa intuição dizia.

Resignar-se;
Somente com a morte
Pois não há volta
Contudo; não admite revolta
Por ser fato consumado
Esconjurar a morte
É mais que pecado
É blasfemar
Contra a vontade do Pai
Pois é assim:
O Pai chama; o filho vai!

Já me quedei em um canto
Sem chorar; nem sorrir
E hoje; nem sequer sei
O nome do papel:
Ao qual, enfim, me prestei
Só sei, que prudentemente:
Optei, por continuar
E agora: Já não tenho
Nem medo de sorrir
Nem vergonha de chorar!

Lemos; 12/11/2010

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